Entre título/corpo

30/05/2013

Fórum de Leitores


Realizou-se, no dia 20 de maio, pelas 14h30m,  o Fórum de Leitores, com a intenção de promover o gosto pela leitura e pela escrita nos alunos, fomentar o prazer de ler, valorizar e promover a Língua Portuguesa através dos livros e estimular o uso dos livros da BE.
Os alunos das turmas do 2ºA e 2ºB deslocaram-se à BE, para apresentaram o livro que mais gostaram de ler, tentando convencer os colegas a mais tarde lerem o mesmo. Esta atividade foi previamente explicada na sala de aula.
Os alunos mostraram-se entusiasmados e verificou-se que esta ação contribuiu para o desenvolvimento da oralidade e a capacidade de falar em público sobre um determinado assunto.  
Parabéns a todos os envolvidos.

28/05/2013

Encontro de Leitura - A criança


Prestes a terminar o ano letivo, demos por encerrada, na passada sexta-feira, a atividade Encontros de Leitura, integrada no Projeto aLeR+ do nosso Agrupamento.
O último Encontro deste ano decorreu na Escola Básica Nadir Afonso e o tema escolhido foi A Criança dada a proximidade do dia 1 de junho, data em que se comemora o Dia Mundial da Criança.
Neste serão, tal como nos anteriores, a adesão foi excelente e os textos eleitos pelos nossos leitores, dos mais novos aos mais velhos, lidos em grupo ou individualmente, deliciaram todos os presentes pela atitude, expressividade e boa disposição nas leituras realizadas.
Nas palavras finais do Sr. Diretor ficou o agradecimento a todos os alunos, pais e encarregados de educação, docentes e não docentes e outros elementos da comunidade que se envolveram e participaram nos Encontros de Leitura e ainda o compromisso da sua continuidade no próximo ano.

20/05/2013

Visita da Dr.ª Teresa Calçada à BE da ESJM [3]

Como foi prometido, já está realizada a reportagem em vídeo da visita da coordenadora nacional da RBE à biblioteca da escola sede. Mais uma vez agradecemos a todos os que contribuíram para demonstrar a quem mais se tem dedicado à valorização das bibliotecas escolares, a Dr.ª Teresa Calçada, que esse esforço compensa e que os alunos do nosso agrupamento são efetivamente merecedores dele.



O álbum de fotografias pode ser também visto na nossa página do Facebook.

Encontro de Leitura


Oficinas Educativas na BE


No âmbito do projeto "Conhecer o Agrupamento" e das Atividades de Integração e Articulação  previstos no Plano Anual de Atividades do nosso Agrupamento a biblioteca escolar da Escola Básica Nadir Afonso recebeu, nos dias 16 e 17 de maio, os alunos do 4º ano do Agrupamento e de escolas privadas com quatro atividades que relacionam leitura e escrita.

17/05/2013

"Criações poéticas"

A coletânea de poemas da comunidade do nosso agrupamento foi ontem lançada na biblioteca da ESJM, aquando da visita da Dr.ª Teresa Calçada. 

Parabéns a todos os participantes.

Visita da Dr.ª Teresa Calçada à BE da ESJM [2]

E a visita aconteceu...
Ainda demasiado cedo para fazermos uma reportagem mais completa, não queríamos deixar de agradecer já hoje a todos os alunos que receberam, em nome dos seus colegas, a Dr.ª Teresa Calçada. Eles foram magníficos e a sua postura, entrega e generosidade só podem encher-nos a todos de orgulho.
Em breve publicaremos mais fotografias e filmagens da sessão. Estejam atentos...




03/05/2013

Alunos da EBSCT premiados a nível nacional


Foram publicados os resultados do Concurso Uma aventura …Literária 2013 pela Editorial Caminho e, no nosso Agrupamento, foram distinguidos dois alunos, em duas modalidades do concursos.



 

Modalidade Desenho / 1.º e 2.º Anos -2.º Prémio ex-aequo  (Trabalhos Individuais)

       Rafael Filipe Martins Teixeira – 2ºano -Escola Básica de Santa Cruz Trindade
       Prof.ª Elisa Maria P. B. Montalvão
 
Modalidade Crítica / 3.º e 4.º Anos - 2.º Prémio ex-aequo – (Trabalhos Individuais)

       Luís Filipe Batista Lemos – 4ºano -Escola Básica de Santa Cruz Trindade
       Prof.ª Maria Olimpia T. Alves

Parabéns aos vencedores pelo esforço e empenho demonstrados e a todos os alunos e professores titulares de turma que participaram. Fredrick Douglas disse Se não existe esforço, não existe progresso.

A cerimónia da entrega de prémios decorrerá no dia 28 de maio, às 14 horas,  na Feira do Livro em Lisboa, onde poderão estar presentes também professores e familiares.
Os trabalhos premiados serão publicados, com os nomes e as fotografias dos autores, bem como o nome das escolas que frequentam, num livro da coleção Uma Aventura. Além deste prémio, receberão um cheque-livro e diplomas de participação.
Outros resultados poderão ser consultados em : http://www.uma-aventura.pt/index.php?s=concursos

02/05/2013

Poema de maio "Precisava de dar qualquer coisa a uma qualquer pessoa", António Gedeão


Precisava de dar qualquer coisa a uma qualquer pessoa.
Uma qualquer pessoa que a recebesse
num jeito de tão sonâmbulo gosto
como se um grão de luz lhe percorresse
com um dedo tímido o oval do rosto.

Uma qualquer pessoa de quem me aproximasse
e em silêncio dissesse: é para si.
E uma qualquer pessoa, como um luar, nascesse,
e sem sorrir, sorrisse,
e sem tremer, tremesse,
tudo num jeito de tão sonâmbulo gosto
como se um grão de luz lhe percorresse
com um dedo tímido o oval do rosto.

Na minha mão estendida dar-lhe-ia
o gesto de a estender, e uma qualquer pessoa entenderia
sem precisar de entender.

Se eu fosse o cego
que acena com a mão à beira do passeio,
esperaria em sossego,
sem receio.
Se eu fosse a pobre criatura que estende a mão na rua à caridade,
aguardaria, sem amargura,
que por ali passasse a bondade.
Se eu fosse o operário que não ganha o bastante para viver,
lutava pelo aumento do salário
e havia de vencer.

Mas eu não sou o cego,
nem o pobre,
nem o operário a quem não chega a féria.
Eu sou doutra miséria.
A minha fome não é de pão, nem de água a minha sede.
A minha mão estendida e tímida, não pede.
Dá.
Esta é a maior miséria que no mundo há.
E eu que precisava tanto, tanto, de dar qualquer coisa a uma
qualquer pessoa!
E se ela agora viesse?
Se ela aparecesse aqui, agora, de repente,
se brotasse do chão, do tecto, das paredes,
se aparecesse aqui mesmo, olhando-me de frente,
toda lantejoulada de esperanças
como fazem as fadas nos contos das crianças?

Ai, se ela agora viesse!
Se ela agora viesse, bebê-la ia de um trago,
sorvê-la-ia num hausto,
sequiosamente,
tumultuosamente,
numa secura aflita,
numa avidez sedenta,
sofregamente,
como o ar se precipita
quando o espaço vazio se lhe apresenta.
António Gedeão

01/05/2013

Autora de maio



Ilse Losa

Ilse Lieblich Losa, escritora de origem judaica, nasceu a 20 de março de 1913 e faleceu no Porto, a 6 de janeiro de 2006.
Nascida na Alemanha, frequentou o liceu em Osnabrück e Hildesheim e mais tarde um instituto comercial em Hannover. Ameaçada pela Gestapo de ser enviada para um campo de concentração devido à sua origem judaica, abandonou o seu país natal em 1930. Deslocou-se primeiro para Inglaterra, onde teve os primeiros contactos com escolas infantis e com os problemas das crianças.
Chegou a Portugal em 1934, tendo-se fixado na cidade do Porto, onde casou com o arquiteto Arménio Taveira Losa, tendo adquirido a nacionalidade portuguesa. 
Em 1943, publicou o seu primeiro livro O Mundo Em Que Vivi e desde essa altura, dedicou a sua vida à tradução e à literatura infanto-juvenil, tendo sido galardoada em 1984 com o Grande Prémio Gulbenkian para o conjunto da sua obra dirigida às crianças. Em 1998 recebeu o Grande Prémio de Crónica, da APE (Associação Portuguesa de Escritores) devido à sua obra À Flor do Tempo. 
Colaborou em diversos jornais e revistas, alemães e portugueses, está representada em várias antologias de autores portugueses, tendo colaborado na sua organização, e traduziu antologias de obras portuguesas publicadas na Alemanha. Segundo Óscar Lopes "os seus livros são uma só odisseia interior de uma demanda infindável da pátria, do lar, dos céus a que uma experiência vivida só responde com uma multiplicidade de mundos que tanto atraem como repelem e que todos entre si se repelem".
www.wook.pt 


O mundo em que vivi


Este romance conduz-nos num crescendo de emoção desde a primeira infância rural de uma judia na Alemanha, pelos finais da Primeira Guerra Mundial, até ao avolumar de crises que a levam até ao exílio mesmo na iminência de um destino trágico num campo de concentração. A ação é desfiada numa sucessão de frases biográficas progressivamente dramáticas - e nós acabamos por participar afetivamente de um destino ao mesmo tempo muito singular e muito típico, que bem nos poderia ter cabido. Um romance de características únicas na literatura portuguesa – e emocionalmente certeiro.

Óscar Lopes, novembro de 1989